Pesquisa aponta: brasileiros querem saúde, emprego e menos banditismo
terça-feira, julho 27, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

A Ipsos, multinacional francesa de pesquisa, apresentou um novo relatório que mede o quanto estão satisfeitos, ou insatisfeitos, os residentes de 23 países do mundo em relação aos locais onde vivem, e quais as três principais prioridades que cada um deles elenca para desenvolver suas comunidades.
Os resultados mostram que no Brasil, 61% disseram estar satisfeitos com os locais onde vivem. Além disso, 62% dos brasileiros apontam os serviços de saúde como prioridade para o desenvolvimento de sua comunidade, seguido por oportunidades de trabalho (56%) e a redução do nível de criminalidade (56%).
Nos demais países, a Holanda (85%), Canadá (83%), Austrália (82%), Índia (76%), Alemanha (74%) e Estados Unidos (73%) têm os residentes mais satisfeitos com suas comunidades locais, em comparação com os residentes da Coreia do Sul (34%), Hungria (45%), Japão (46%), China (48%) e Rússia (49%), que são os menos satisfeitos com as áreas onde vivem.
Veja agora o quão satisfeitos estão os povos destes países, com suas comunidades:
Holanda 85%
Canadá 83%
Austrália 82%
Índia 76%
Alemanha 74%
EUA 73%
Grã-Bretanha 72%
República Tcheca 70%
Suécia 69%
México 67%
Espanha 64%
Bélgica 64%
Polônia 63%
Argentina 63%
Brasil 61%
França 56%
Turquia 56%
Italia 52%
Rússia 49%
Japão 48%
China 46%
Hungria 45%
Coreia do Sul 34%

A pesquisa mostrou que a diversidade de países não é barreira para que se similaridades. Por exemplo: realização de reparos no asfalto das vias é a prioridade número um na Bélgica, Polônia, Rússia, Canadá e Índia.
Mas há diferenças claras também. Por exemplo: na Grã-Bretanha, atividades para adolescentes são a preocupação número um (único país onde isto ocorre); e na China, é a redução da poluição que os residentes colocam como prioridade número um para seu desenvolvimento local.
Iranianos se destacam no campo da Reprodução Humana
segunda-feira, julho 26, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

Pesquisadores iranianos garantem que, por meio de um simples exame de sangue, é possível prever com antecedência quando as mulheres entrarão na menopausa.
Ramezani Tehrani, professor da Faculdade de Ciências Médicas Shahid Beheshti, de Teerã, autor do estudo, apresentou os resultados preliminares de sua pesquisa durante a 26 ª reunião anual da Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia, realizada em Roma, na última semana de junho.
Os resultados da pesquisa podem representar o primeiro passo na criação de um procedimento capaz de ajudar as mulheres a decidirem qual o melhor momento para ter um bebê.
A investigação científica comandada por Tehrani, iniciada em 1998, ainda não terminou. Para explicar as conclusões que levou ao evento na Itália, o iraniano relatou que sua equipe extraiu amostras de sangue de 266 mulheres, com idade entre 20 e 40 anos, e mediram a quantidade de hormônio AMH (anti-muleriano) – produzido pelas células do ovário da mulher -- em seus organismos.
O teste de AMH revela quantos óvulos a mulher ainda tem no ovário. Duas outras amostras de sangue foram retiradas nos seis anos seguintes, e exames físicos também foram realizados para comprovar os resultados obtidos por meio do exame de sangue.
Com base no AMH medido, os cientistas usaram um modelo matemático para estimar quando as mulheres entrariam na menopausa. Para as 63 mulheres do estudo que entraram na menopausa, a previsão dos cientistas se mostrou correta, dentro de uma margem de erro de quatro meses.
Mesmo diante desses resultados, considerados promissores, o próprio Tehrani advertiu: o AMH é capaz de indicar o status reprodutivo de uma mulher de maneira mais precisa do que o estimado com base em sua idade cronológica, mas considerando o pequeno universo de mulheres que participaram do seu estudo, ele mesmo defende que devam ser feitos estudos de longa duração no tempo – especialmente com mulheres na casa dos vinte anos, que possam ser acompanhadas durante vários anos.
O exame iraniano não prevê quando a mulher perderá a fertilidade – o que acontece cerca de uma década antes da menopausa --, mas se os médicos souberem quando a menopausa começará, eles poderão calcular uma data aproximada do fim dos óvulos.
Trem de alta velocidade pode servir Aparecida
terça-feira, julho 20, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já definiu algumas cidades e locais urbanos que deverão ser atendidos pelo trem de alta velocidade projetado para, até o ano de 2015, fazer a ligação entre São Paulo e o Rio de Janeiro.
A composição deverá partir da área central da capital fluminense – possivelmente aproveitando a infraestrutura do parque ferroviário da Estação Central do Brasil --, passar pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim (também conhecido como Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador), e fazer uma parada entre as cidades fluminenses de Barra Mansa e de Rezende, antes de ingressar em território paulista.
Em São Paulo, a única parada considerada por enquanto como obrigatória, será em São José dos Campos. Depois o trem continuará para a capital paulista, servindo o Aeroporto Internacional de Cumbica. Haverá um ramal para a cidade de Campinas.
O trajeto ainda não está completamente definido. É possível que o trem de alta velocidade sirva a mais duas cidades paulistas: Aparecida – pólo turístico – e Jundiaí, entre a capital e Campinas. Mas isso ainda dependerá de estudos de viabilidade econômica.
A ANTT espera que as obras da linha comecem no segundo semestre de 2011. É possível que alguns trechos da via férrea já estejam completamente prontos em junho de 2014, quando terá início a próxima Copa do Mundo, mas o governo brasileiro não irá apressar o consórcio que ganhar a concorrência de implementação do projeto, só para atender a movimentação de torcedores do evento.
No Afeganistão, aranhas e macacos ameaçam tropa do Ocidente
segunda-feira, julho 19, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

A imprensa americana noticiou que os guerrilheiros talibãs estão treinando babuínos armados com fuzis automáticos Kalashnikov, de fabricação russa, e metralhadoras, para enfrentar os soldados da força de intervenção Ocidental liderada pelos Estados Unidos.
Analistas de Washington dizem que emprego dos “soldados-macacos” pelo Talibã pode fazer a parcela da opinião pública a favor da proteção de animais ser usada para pressionar governos a retirar seus militares do território afegão.
O babuíno é um símio extremamente resistente, que caminha sobre as quatro patas e habita regiões pedregosas e áridas. Um correspondente britânico observou alguns desses animais transportando fuzis AK-47 e outros armamentos portáteis na fronteira do Afeganistão com o Paquistão.
Ironicamente, entre os anos de 1960 e de 1970, a CIA treinou macacos para a chamada “Operação Banana”. Os símios eram enviados ao território do Vietnã à procura de combatentes inimigos.
Não é a primeira vez que os Aliados são alertados sobre a presença de animais perigosos no Afeganistão.
Há cerca de três anos, um caça F-16 da Força Aérea da Holanda que operava no espaço aérea afegão caiu, depois que o piloto, horrorizado, reportou para controladores em terra estar sendo atacado por aranhas.
Os holandeses descobriram que os talibãs, levavam tarântulas – aranhas caranguejeiras altamente venenosas – até os limites do campo de aviação usado pelos jatos militares de seu país, e deixavam que elas caminhassem tranquilamente pela pista. Os animais subiam nas cabines dos aviões, que ficavam abertas, e ali permaneciam, quietas, até que os caças partissem em missão.
Uma vez no ar, perturbadas pelo ruído e pelas variações da gravidade, as tarântulas saíam de seus esconderijos e passavam a constituir ameaça letal para os pilotos.
Americanos anunciam a era dos pequenos reatores nucleares
quinta-feira, julho 15, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

A Bechtel, gigante americana dos setores de engenharia e construção civil, anunciou ontem, nos Estados Unidos, parceria com a Babcock & Wilcox, fornecedora de equipamentos nucleares, para oferecer ao mercado, nos próximos anos, um pequeno reator de emprego comercial.
A Bechtel está otimista quanto à aceitação de novas concepções técnicas do equipamento, capazes de baratear a energia nuclear para a geração de energia elétrica.
Inicialmente, a Bechtel ajudará a Babcock a concluir o programa de um reator modular, denominado “mPower”. O projeto necessitará da aprovação da Comissão de Regulamentação Nuclear dos EUA (NRC), antes de ser posto à venda.
Atualmente, a Babcock produz reatores compactos para os submarinos da Marinha americana, assim como combustível nuclear e componentes.
A nova “joint venture” ainda não informou quais são os custos previstos para as pequenas usinas nucleares. Só depois da construção das primeiras unidades é que os parceiros poderão oferecer versões padronizadas por um preço fixo – algo que os fornecedores de reatores jamais conseguiram fazer.
Embora o tamanho médio dos reatores de uso civil venha crescendo, alguns observadores acreditam haver espaço para pequenos reatores.
Esses equipamentos podem ser construídos em fábricas e enviados por via férrea, barcaças ou caminhões até os locais onde deverão funcionar, e depois montadas como “bloquinhos de Lego”. As pequenas dimensões permitem construção mais rápida, e com menos dinheiro imobilizado antes de as vendas de energia começarem.
Butantan quer desmistificar relação dos humanos com as cobras
quarta-feira, julho 07, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

O Instituto Butantan, órgão do governo paulista, é opção de entretenimento educativo para as férias de julho. Os visitantes podem usufruir do parque, com serpentário e Museu de Rua, além de apreciar o Mosaico “Fragmentos & Sentimentos”, na Praça Vital Brazil, ao lado do Museu Histórico.
No serpentário as cobras circulam livres em um fosso, mas sem oferecer perigo ao visitante. Todas as quintas-feiras, das 14h30 às 15h30, o Butantan oferece gratuitamente ao público a oportunidade de manipular duas espécies não venenosas - a falsa coral e a dormideira, no projeto de educação ambiental “Mão na Cobra só no Butantan”, que acontece em frente ao serpentário.
“O objetivo é desmistificar a relação de medo com o animal. A cobra é talvez o bicho que mais causa aversão às pessoas. Se a gente conseguir fazer com que todo visitante manipule uma, é possível que o preconceito diminua e, em vez de matá-las, passem a preservá-las", acredita o biólogo Otavio Marques, pesquisador do instituto.
O complexo do Butantan ainda oferece o Museu Biológico, onde se encontram espécies das principais serpentes brasileiras, aranhas e iguanas, o Museu Histórico, que por meio de objetos e fotos leva o visitante a uma viagem ao início do século XX (época em que o Instituto era uma fazenda), e o Museu de Microbiologia, onde é possível verificar a vida de seres microscópicos, como moléculas de DNA e vírus. Até o dia 30 de julho o museu abre seu laboratório para visitação pública, onde estarão expostos materiais e equipamentos usados em oficinas e atividades práticas.
O Museu de Microbiologia também apresenta a exposição temporária “O Vírus H1N1 na mira da ciência brasileira”, com dois objetivos principais. O primeiro é mostrar a reação da imprensa ao aparecimento das epidemias. Painéis com recortes de jornais permitem comparar o noticiário da gripe espanhola, ocorrida em 1918, com as notícias da H1N1, que assombraram o mundo entre 2009 e 2010. O segundo objetivo é inspirar no público a percepção quanto à importância da vacinação.
O Centro de Difusão Científica do Butantan preparou uma exposição itinerante batizada de “As Grandes Epidemias”, idealizada pelo Museu de Microbiologia. No local, os visitantes têm a oportunidade de conhecer melhor a história de algumas epidemias por meio de vídeos e painéis ilustrativos. A exposição, gratuita, acontece de terça-feira a domingo, das 10h00 às 16h30.
A entrada para os três museus é única e custa R$ 6. Estudantes com identificação pagam R$ 2,50. Crianças até sete anos, idosos a partir de 60 anos e portadores de necessidades especiais não pagam. Os museus funcionam de terça-feira a domingo, das 9h00 às 16h30. A bilheteria funciona de terça-feira a domingo, das 8h45 às 16h15. O endereço é Avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, Zona Oeste.
Detalhes da programação:
“Mão na Cobra só no Butantan” - todas as quintas-feiras, das 14h30 às 15h30 - Grátis

Exposição temporária e itinerante “Grandes Epidemias” - de terça-feira a domingo, das 10h00 às 16h30 - Grátis

Exposição temporária “O Vírus H1N1 na mira da ciência brasileira” - de terça-feira a domingo, das 09h00 às 16h30

Laboratório do Museu de Microbiologia - de terça-feira a domingo, das 09h00 às 16h30

Museus Biológico, de Microbiológia e Histórico - de terça-feira a domingo, das 09h00 às 16h30

A bilheteria funciona de terça-feira a domingo, das 08h45 às 16h15.