Combate à Aids na África vai aumentar
sexta-feira, março 26, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

A Organização Mundial da Saúde e a União Africana vão estudar um conjunto de medidas capazes de refrear a expansão dos casos de Aids pela região centro-ocidental da África Subsaariana (chamada por alguns, simplesmente, de África Negra).
Uma das medidas a ser proposta é a proibição da venda de carne de macaco em feiras livres de países com dificuldades evidentes para controlar o surto da doença.
Ano passado, autoridades sanitárias francesas confirmaram a identificação de uma mulher camaronesa, de 62 anos, que chegou a Paris em 2004 infectada por um novo tipo de vírus da Aids.
O diagnóstico foi realizado com o apoio de pesquisadores da Universidade de Rouen. A mulher morava perto de Yaounde, a capital dos Camarões, mas assegurou que não teve contato com macacos, nem com carne de animais selvagens de países tropicais.
Artigo do jornal “Nature Medicine” informou que o vírus diferia dos três já conhecidos, e parece estar relacionado a uma versão símia do vírus recentemente descoberto em gorilas selvagens.
Caso a expansão da Aids na África não seja combatida com extraordinária eficiência, em 2025 cerca de 89 milhões de africanos terão morrido dessa doença.
O primeiro caso de Aids teria surgido na África Central, entre o fim da década de 1970 e o início dos anos de 1980, como resultado de uma mutação, desencadeada por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado em certo tipo de macaco africano, o macaco verde (Cercopithecus aethiops). O vírus teria partido da África e, via Haiti, atingido os Estados Unidos, Europa e outros continentes.
EUA não sabem onde julgar ‘réu explosivo’
quinta-feira, março 18, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

A imprensa americana mantém a expectativa de que o governo Obama anuncie em no máximo duas semanas o local do julgamento do kuaitiano Khalid Sheikh Mohammed, acusado de ser o mentor intelectual do ataque às torres gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001.
Mohammed foi preso no Paquistão, em 2003, e está detido em uma área isolada da base militar americana de Guantânamo. Ele é suspeito de envolvimento em vários outros atentados organizados pela rede terrorista Al Qaeda contra cidadãos e instituições dos Estados Unidos.
O Presidente estadunidense Barack Obama e o Procurador-Geral de Justiça, Eric Holder, defendem que Mohammed seja julgado por uma vara criminal da cidade de Nova York, mas essa hipótese é cada vez menos provável.
A Prefeitura nova-iorquina estimou em 230 milhões de dólares o gasto com medidas de segurança para garantir o julgamento. Além disso, a bancada Republicana no Congresso exige que o terrorista seja levado a uma corte militar.
O jornal “Washington Post”, que primeiro noticiou o dilema em torno do julgamento do terrorista, no último dia 5, informa que, mesmo no caso de o Executivo manter sua decisão de encaminhar o réu à Justiça civil, várias hipóteses estão sendo estudadas. Uma delas, a de realizar o evento dentro de uma instalação militar, em um ponto remoto do território americano.
Nesse caso, poderiam ser considerados um lugar desértico do meio-oeste americano, uma ilha do Pacífico, uma base no Alasca ou, até mesmo, a própria base de Guantânamo.
Fiesp sugere desconcentrar pesquisas
quinta-feira, março 11, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

A economia brasileira é tida como uma das dez mais poderosas do mundo – chegando, ocasionalmente, a um honroso oitavo posto --, mas esse potencial não se aproveita da capacidade criativa dos brasileiros.
Um seminário promovido, semana passada, pela Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Científica revelou que apenas 2% das pesquisas mundiais ocorrem em território brasileiro, e que elas estão altamente concentradas no âmbito universitário: 66%. Apenas para comparar: nos Estados Unidos – primeira economia mundial --, não mais do que 13% das investigações de toda a ordem transcorrem nos institutos de ensino superior. O resto está distribuído entre a iniciativa privada, as Forças Armadas e os centros de pesquisa mantidos pelo governo.
O evento da primeira semana de março lançou a “Rede de Inovação” (www.rededeinovacao.org.br), blog que traz notícias sobre os mais diversos temas nas áreas de ciência e tecnologia.
O projeto, conduzido pelo Centro Internacional de Inovação do Sistema Fiep, disponibiliza, em ambiente digital, informações que possam potencializar a criação e a transferência de experiências e boas práticas de inovação das indústrias e partes interessadas do Estado.
A meta é fortalecer as ligações da pesquisa, da ciência e da tecnologia com as empresas, de forma a que todo conhecimento gerado nos centros universitários possa ser transferido e transformado em produtos e serviços – e, sobretudo, fazer isso de forma sustentável.