EUA não sabem onde julgar ‘réu explosivo’
quinta-feira, março 18, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

A imprensa americana mantém a expectativa de que o governo Obama anuncie em no máximo duas semanas o local do julgamento do kuaitiano Khalid Sheikh Mohammed, acusado de ser o mentor intelectual do ataque às torres gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001.
Mohammed foi preso no Paquistão, em 2003, e está detido em uma área isolada da base militar americana de Guantânamo. Ele é suspeito de envolvimento em vários outros atentados organizados pela rede terrorista Al Qaeda contra cidadãos e instituições dos Estados Unidos.
O Presidente estadunidense Barack Obama e o Procurador-Geral de Justiça, Eric Holder, defendem que Mohammed seja julgado por uma vara criminal da cidade de Nova York, mas essa hipótese é cada vez menos provável.
A Prefeitura nova-iorquina estimou em 230 milhões de dólares o gasto com medidas de segurança para garantir o julgamento. Além disso, a bancada Republicana no Congresso exige que o terrorista seja levado a uma corte militar.
O jornal “Washington Post”, que primeiro noticiou o dilema em torno do julgamento do terrorista, no último dia 5, informa que, mesmo no caso de o Executivo manter sua decisão de encaminhar o réu à Justiça civil, várias hipóteses estão sendo estudadas. Uma delas, a de realizar o evento dentro de uma instalação militar, em um ponto remoto do território americano.
Nesse caso, poderiam ser considerados um lugar desértico do meio-oeste americano, uma ilha do Pacífico, uma base no Alasca ou, até mesmo, a própria base de Guantânamo.
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