Desafios à saúde humana no espaço ainda são grandes
terça-feira, abril 20, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

Especialistas do Centro Espacial Johnson, da NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos), e do curso de Medicina Espacial da Universidade do Texas, na cidade americana de Galveston, ainda lidam com problemas enormes para aumentar as chances de sobrevivência do homem em longas permanências no espaço.
A meta inicial: permitir que, em futuro não muito distante, uma equipe de astronautas possa visitar a superfície do planeta Marte e regressar a salvo. Reportagem especial do canal de TV a cabo History Channell mostrou que, em sua órbita mais próxima da Terra, Marte não poderá ser alcançada antes que o homem viaje pelo espaço por 104 dias.
Submetido à falta de gravidade por períodos mais longos, o corpo humano fica suscetível à desorientação, atrofia do sistema digestivo e dos membros inferiores, além de ter o seu metabolismo afetado por fatores tão diversos quanto a alimentação pastosa prolongada (ingerida através de canudinhos plásticos) e a exposição do organismo a elevados níveis de radiação.
Atualmente, os modernos laboratórios em órbita já incorporam equipamentos destinados a manter o desenvolvimento muscular dos viajantes espaciais, como esteiras e bicicletas (de funcionamento praticamente igual às que funcionam em casa ou em um centro de fitness).
O ideal seria que as próximas naves espaciais pudessem ser como as dos filmes do cinema: dotadas de um ambiente interno com gravidade igual à da Terra.
Além disso, a NASA precisa equacionar o problema da produção de água e comida fora do planeta terrestre.
Por enquanto, as pesquisas mais avançadas se concentram no desenvolvimento de um trailer capaz de abrigar dois astronautas durante uma temporada na superfície lunar – o que servirá como teste para a visita à superfície marciana.
Vem aí um novo boom do petróleo
segunda-feira, abril 05, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

Ao menos, é isso o que garante a Agência Internacional de Energia.
Financiada pelos 28 países maiores consumidores de petróleo do planeta, a entidade, que tem sede em Paris, emitiu um estudo que aponta ao menos quatro motivos para a ocorrência de uma nova explosão no preço do petróleo, por volta do ano de 2012:
1. A demanda de curto prazo da China;
2. O esgotamento da exploração do cru de fácil acesso;
3. O adiamento, por força da crise econômica do período 2008/2009, de vários projetos que envolveriam um aumento gradual no consumo do petróleo; e
4. A necessidade de recomposição de lucros no setor.
De acordo com a mesma análise, o preço do barril -- hoje no patamar dos 60 dólares -- deve voltar a cruzar a marca dos 100 dólares o barril.
No ano passado os países produtores de petróleo assistiram uma queda no consumo mundial da ordem de 3% -- a mais importante em 30 anos.
As dificuldades experimentadas pelo sistema financeiro internacional representaram o adiamento (ou cancelamento) de programas de extração, refino e comercialização de petróleo da ordem de 170 bilhões de dólares.