Depois dos UAVs, robótica agora levará à guerra os UUVs
segunda-feira, janeiro 11, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

Vinte anos depois do surgimento das aeronaves operadas por controle remoto (UAV na sigla americana) – que agora, além de transportarem câmeras, já disparam até mísseis de alta precisão -- a robótica inaugura um novo espaço na ciência militar: o dos chamados submarinos autônomos, ou veículos submarinos não-tripulados – os Unmanned Undersea Vehicles (UUV).
Eles foram concebidos para reunir informações de inteligência militar em águas costeiras e portos, mas não está afastada a possibilidade de que, no futuro, possam disparar torpedos ou mísseis, em missões de ataque que não precisarão expor uma tripulação de seres humanos – como já acontece no caso do bombardeio aéreo.
Em novembro passado, o Escritório de Pesquisa Naval da Marinha dos Estados Unidos fechou contrato no valor de 2,5 milhões de dólares com a empresa Science Applications International Corp, para o desenvolvimento e a construção de um protótipo de UUV que possa, inclusive, transportar e lançar UUVs menores.
Pequenos UUVs já podem ser lançados em águas hostis por submarinos tripulados, mas a Marinha americana acredita que um veículo submarino autônomo poderia cumprir essa missão, sem o risco de exposição de um submarino nuclear.
Em 2008 um grupo de elite da Marinha britânica foi capturado no litoral do Irã, quando fazia levantamentos costeiros clandestinos. Houve a necessidade de uma longa e difícil negociação diplomática, para que eles pudessem escapar a uma sentença de prisão perpétua e voltar à Grã-Bretanha.
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