Em 2014, um motor de avião a jato ‘politicamente correto’
quarta-feira, junho 02, 2010 | Author: Blog da redação
Por Roberto Lopes

Um motor de avião a jato menos barulhento, mais econômico e menos poluente. Sonho? Os técnicos da empresa americana Pratt & Whitney garantem que não.
Até 2014, centenas de jatos de passageiros de porte médio já devem estar decolando movidos pelo PW1000G, da P & W, cujo projeto inovador vem sendo apontado como capaz de representar um marco na história da aviação comercial.
Na atualidade, o panorama do transporte aéreo reflete um tenso jogo de pressões, em que dirigentes de companhias aéreas buscam aviões mais econômicos – no consumo de combustível e na manutenção --, que sejam, ao mesmo tempo, menos barulhentos e menos poluentes. Uma forma segura de viabilizar a redução de seus custos.
No projeto do PW1000G, o grande diferencial é uma caixa de redução que permite ao turbofan (o grande ventilador do coração do sistema de impulsão da aeronave) operar a uma velocidade menor, elevando a circulação interna de ar dentro do motor. O sistema, considerado mais avançado do que o dos motores atuais, melhora a eficiência do avião, assegura a Pratt & Whitney.
De acordo com as mesmas informações, no PW1000G a queima de combustível é 12% a 15% menor do que a verificada nos motores atuais – funcionamento que deverá gerar uma economia de 1 milhão de dólares/ano. Além disso, o volume de emissões de partículas poluentes pode ser reduzido em 3 mil toneladas anuais – equivalente ao plantio de 700 mil árvores.
Finalmente há o problema da redução de ruído, que afeta tanto os passageiros a bordo com as pessoas em terra. A P & W garante que no PW1000G, essa diminuição é de 50% a 75%, ou seja, entre 15 decibéis e 20 decibéis a menos do que o barulho produzido por um avião normal, que fica ao redor dos 130 decibéis.
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